quarta-feira, 6 de junho de 2012

Apresentação:
Computação em Nuvem

INTRODUÇÃO
A computação na nuvem ou Cloud Computing é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer lugar e independente da plataforma, bastando para isso ter um terminal conectado à “nuvem”.
Para tornar este modelo possível, é necessário reunir todas as aplicações e dados dos usuários em grandes centros de armazenamento, conhecidos como data centers. Uma vez reunidos, a infra-estrutura e as aplicações dos usuários são distribuídos na forma de serviços disponibilizados  por meio da internet.
Outro ponto importante para o entendimento deste modelo de computação refere-se aos participantes da nuvem. Estes podem ser divididos em três grandes grupos: Provedor de serviço, Desenvolvedor e Usuário.
O provedor é responsável pela tarefa de disponibilizar, gerenciar e monitorar toda a infra-estrutura da nuvem, garantindo o nível do serviço e a segurança adequada de dados e aplicações. Já o desenvolvedor deve ser capaz de prover serviços para o usuário final, a partir da infra-estrutura disponibilizada pelo provedor de serviço. Enquanto o usuário final é o consumidor que irá utilizar os recursos oferecidos pela nuvem computacional.
Sky Drive da microsoft oferece espaço de 25 GB. Parece pouco mas é sufuciente para gravar planilhas, fotografias, vídeos... Para acessar é necessário ter uma conta do hotmail ou windows live messenger. É possível criar pastinhas protegidas por senha. Trabalha em parceria com  o Live Mesh que utiliza um espaço limitado de 5GB.
Dropbox  Bastante usado para fins pessoais ou profissionais, oferece apenas 2GB na versão gratuita mas pode chegar até 16GB recomendando o serviço para amigos. Cada inscrito que se cadastrar a partir da sua recomendação renderá 500MB adicionais, para render é necessário clicar em “referrals” passando o link indicado aos amigos. Possui um  mecanismo que registra alterações, podendo voltar atrás.
Google Docs  é necessário ter uma conta no Google. Gmail ou Google Mail. Oferece apenas 1GB mas o valor pode ser incrementado para 20GB com investimento de 5US$ ao ano.
Sugar Sync  5GB gratuitos. Pode-se ouvir músicas direto de smart fone ou (Android ou iPhone) a partir do app do serviço. Possui opção de arquivos e compartilhament os protegidos por senha.


VANTAGENS
Dentre as vantagens da computação em nuvem está a possibilidade de acesso aos dados e aplicações de qualquer lugar, desde que haja conexão de qualidade com a internet, trazendo assim mobilidade e flexibilidade aos usuários.
Outras flexibilidades consistem na facilidade de utilização dos serviços e compartilhamento de recursos, alem da confiabilidade dos serviços uma vez que a empresas que oferecem os serviços são avaliadas por sua reputação, principalmente pela capacidade manter os dados seguros através de cópias de segurança, criptografia e controle de acesso rigoroso.

DESVANTAGENS
Pelo fato de a informação estar localizada na nuvem que é um local físico que não se tem noção de onde é nem que tipo de dados são armazenados junto a ela. Há exposição a ataques, por isso os dados são criptografados, há controle de acesso rigoroso e sistema eficaz de gerenciamento de cópias de segurança.
A confiabilidade esta relacionada à freqüencia com que o sistema pode falhar.
A disponibilidade devido a ficarem fora do ar.

CONCLUSÃO
Cada vez mais a computação na nuvem esta presente em nosso cotidiano, não só para usuário doméstico, mas como na área empresarial, na área comercial e na área acadêmica. Os benefícios obtidos com esta tecnologia tem sido grandes.
A atual estrutura das nuvens tem se mostrado robusta e confiável no sentido de garantir ao usuário uma boa qualidade e quantidade de aplicações e serviços. No entanto é importante que ocorra um amadurecimento de pontos chave, superando os atuais desafios que computação em nuvem enfrenta, com atenção especial à segurança de dados, padronização e modelos de negócios.
Sky Drive foi elegido o melhor por seu imenso espaço,por ser gratuito e em português.

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terça-feira, 29 de maio de 2012

Essa imagem é um hiperlink do texto: Mudar a forma de ensinar e aprender com tecnologias, porque quando se está habituado a fazer as coisas do jeito que a gente faz a vida toda representa um desespero de frente para o novo que nem sempre é um bixo de sete cabeças.
O texto a seguir é um hiperlink do texto Inteligências Múltiplas.


A teoria das Inteligências Múltiplas na prática!
Promover ambientes educacionais amplos e variados, que focalizem as demais habilidades cognitivas — uma proposta prática que exemplifica o item escolhido é o trabalho com projetos interdisciplinares.
            Além de se aproximarem do contexto e da própria vida do aluno, assim como possibilitam a atuação efetiva e a verificação e demonstração de resultados, os projetos incentivam o aluno a participar e produzir conhecimento consciente da sua contribuição para atingir um objetivo comum.
            Pode-se sugerir um projeto que englobe todas as áreas do conhecimento, e que haja também a divisão de tarefas e o incentivo ao aluno para explorar suas habilidades e capacidades individuais para acrescentar seu conhecimento ao trabalho final.
            Para melhor exemplificar, tomemos como tema “As Nações”. Onde o objetivo é ampliar os conhecimentos dos alunos sobre os países do mundo. Lembrando que cada aluno será responsável por uma ou mais tarefas de acordo com seus interesses e habilidades.
            A inteligência espacial pode ser trabalhada através da confecção dos mapas, bandeiras e reprodução de obras artísticas de cada país. A inteligência cinestésica através das danças e dos esportes e práticas corporais mais praticados. A inteligência lógico-matemática pode ser trabalhada com a análise e criação de gráficos, estatísticas sociais e econômicas das nações. A inteligência musical com apresentações de músicas e peças teatrais específicas da cultura escolhida. A inteligência linguística pode ser desenvolvida através da análise de obras de autores, criação de poemas e narração das peças. A inteligência intrapessoal através de portfólios das atividades realizadas e autoavaliação. E a interpessoal é desenvolvida principalmente através da convivência e cooperação dos alunos e da comunidade escolar para a realização do projeto.
            Dessa maneira, não há a centralização apenas no raciocínio lógico-matemático ou verbal, como acontece em muitas instituições escolares tradicionais. O que existe é a valorização de outras possibilidades cognitivas, ampliando e variando os ambientes educacionais, tornando-os favoráveis para a aprendizagem e desenvolvimento de potencialidades. 
Comentário sobre o texto Quartiero: Gosto da forma com que a informática pode ser aplicada na Educação. Acredito que facilita para o professor devido as opções que ele tem para variar e ao mesmo tempo enriquecer a matéria. Também se torna atrativo para o aluno sair da monotonia. Pois hoje em dia o mundo da computação tomou conta do planeta e desperta cada vez mais o interesse principalmente dos jovens.
Como diz Levy, 1993 "um modelo digital não é lido ou interpretado como um texto clássico, ele geralmente é explorado de forma interativa". Então porque não sair da rotina se tudo anda a favor. Basta um pouco de paciência e boa vontade para se reciclar aprendendo sobre informática. Facebook, blogger e outros não tem muito mistério e a partir daí tudo fica menos complicado.
Piaget afirma que o sujeito não assimila objetos "puros" definidos por seus padrões físicos, mas assimila situações nas quais os objetos desempenham determinados papéis e não outros.
As representações não estão armazenadas na cabeça do sujeito, sendo usadas diretamente nas situações vivenciadas, mas são construídas a partir de modelos mentais flexíveis proporcionados pelo contexto, o que permite ao indivíduo atuar erusticamente e reconceituar, reconstruir e recolocar a experiência de muitas maneiras diferentes.
Esse impacto dos dispositivos técnico-informacionais na estrutura educacional inclui a necessidade da criação de uma cultura informática educativa que integre os instrumentos, tanto no nível de da concepção quanto no da prática relacionando informática com técnicas utilizadas pelo docente.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Esta imagem é um hiperlink do texto Gaiolas e Asas porque representa o despertar para a vida, que todos nós já passamos e continuamos batendo nossas asas para não vivermos engaiolados. Porque Asas transmitem liberdade, tranquilidade, felicidade, alegria... e o que mais desejamos vivenciar.

Gaiolas e Asas


Gaiolas e asas – Rubem Alves

Os pensamentos chegam-me de um modo inesperado, sob a forma de aforismos. Fico feliz porque sei que, frequentemente, também Lichtenberg, William Blake e Nietzsche eram atacados por eles. Digo atacados porque eles surgem repentinamente, sem preparo, com a força de um raio. Os aforismos são visões: fazem ver, sem explicar. Pois ontem, de repente, este aforismo atacou-me: Há escolas que são gaiolas. Há escolas que são asas.


Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controlo. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados têm sempre um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o voo. Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são os pássaros em voo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o voo, isso elas não podem fazer, porque o voo já nasce dentro dos pássaros. O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.


Esse simples aforismo nasceu de um sofrimento: sofri, conversando com professores em escolas. O que eles contam são relatos de horror e medo. Balbúrdia, gritaria, desrespeito, ofensas, ameaças… E eles, timidamente, pedindo silêncio, tentando fazer as coisas que a burocracia determina que sejam feitas, como dar o programa, fazer avaliações… Ouvindo os seus relatos, vi uma jaula cheia de tigres famintos, dentes arreganhados, garras à mostra – e os domadores com os seus chicotes, fazendo ameaças fracas demais para a força dos tigres.


Sentir alegria ao sair de casa para ir à escola? Ter prazer em ensinar? Amar os alunos? O sonho é livrar-se de tudo aquilo. Mas não podem. A porta de ferro que fecha os tigres é a mesma porta que os fecha com os tigres. Violento, o pássaro que luta contra os arames da gaiola? Ou violenta será a imóvel gaiola que o prende? Violentos, os adolescentes? Ou serão as escolas que são violentas?


As escolas serão gaiolas? Vão falar-me da necessidade das escolas dizendo que os adolescentes precisam de ser educados para melhorarem de vida. De acordo. É preciso que os adolescentes, que todos tenham uma boa educação. Uma boa educação abre os caminhos de uma vida melhor. Mas eu pergunto: as nossas escolas estão a dar uma boa educação? O que é uma boa educação? O que os burocratas pressupõem sem pensar é que os alunos ficam com uma boa educação se aprendem os conteúdos dos programas oficiais. E, para testar a qualidade da educação, criam mecanismos, provas e avaliações, acrescidos dos novos exames elaborados pelo Ministério da Educação.


Mas será mesmo? Será que a aprendizagem dos programas oficiais se identifica com o ideal de uma boa educação? Sabe o que é um “dígrafo”? E conhece os usos da partícula “se”? E o nome das enzimas que entram na digestão? E o sujeito da frase “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas de um povo heróico o brado retumbante”? Qual é a utilidade da palavra “mesóclise”? Pobres professores, também engaiolados… São obrigados a ensinar o que os programas mandam, sabendo que é inútil. Isso é um hábito velho das escolas. Bruno Bettelheim relata a sua experiência com as escolas: Fui forçado (!) a estudar o que os professores decidiam que eu deveria aprender. E aprender à sua maneira.


O sujeito da educação é o corpo, porque é nele que está a vida. É o corpo que quer aprender para poder viver. É ele que dá as ordens. A inteligência é um instrumento do corpo cuja função é ajudá-lo a viver. Nietzsche dizia que a inteligência era a ferramenta e o brinquedo do corpo, Nisso se resume o programa educacional do corpo: aprender ferramentas, aprender brinquedos. Asferramentas são conhecimentos que nos permitem resolver os problemas vitais do dia-a-dia. Os brinquedos são todas aquelas coisas que, não tendo nenhuma utilidade como ferramentas, dão prazer e alegria à alma.


Nessas duas palavras, ferramentas e brinquedos, estão o resumo da educação. Ferramentas e brinquedos não são gaiolas. São asas. As ferramentas permitem-me voar pelos caminhos do mundo. Os brinquedos permitem-me voar pelos caminhos da alma. Quem está a aprender ferramentas e brinquedos está a aprender liberdade, não fica violento. Fica alegre, ao ver as asas crescer… Assim todo o professor, ao ensinar, deveria perguntar-se: Isso que vou ensinar, é ferramenta? É brinquedo? Se não for, é melhor pôr de parte. As estatísticas oficiais anunciam o aumento das escolas e o aumento dos alunos matriculados. Esses dados não me dizem nada. Não me dizem se as escolas são gaiolas ou asas.